- Mais uma vez o destino me apresentou falsas promessas. Ilusões... Como gostaria de vivê-las como se fossem reais.
A minha volta vislumbro um lindo campo de margaridas. O frescor do orvalho matinal e o suave toque das pétalas brancas em minha pele, o perfume delicado das flores alçado pela amena brisa.
Uma perfeita e harmoniosa condição de felicidade, erguida em sonhos desprovidos de razão.
Uma simples piscar de olhos é o suficiente para revelar o que não queria ver.
O céu jamais fora azul para mim.
O campo verdejante não passa de uma latrina imunda.
O toque úmido que imaginei ser orvalho, não passa de sangue. Sangue das pessoas que toco, sangue das coisas que destruo... Meu próprio sangue esvaindo-se por minhas feridas e trazendo o frio que achava ser a brisa amena, mas não passava do calor da vida abandonando-me.
Viviane Lopes
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